segunda-feira, 16 de outubro de 2017

dependência química, como tratar?
   Não dá para dizer que não existe na nossa sociedade atual  portanto deve ser tratada e não fingir que não existe ou marginalizar a questão ou mesmo achar que os dependentes são pessoas horríveis, vagabundas ou ¨drogadas¨. O uso de drogas é uma doença mundialmente reconhecida pela OMS e chama-se Dependência Química. Para se ter uma noção da situação, basta ver os relatórios elaborados pela UNODC (escritório das Nações Unidas Contra as Drogas e Crime. Em 2007, eram 200 milhões de usuários em todo o mundo e deste montante, 25 milhões, eram dependentes químicos e em 2014, já subiu para 250 milhões e 29 milhões eram dependentes químicos. Ou seja, em apenas sete anos, houve um aumento de 25% nos usuários de droga. No Brasil, a situação é pior e a sociedade precisa perceber  e agir para que possamos mudar este quadro, realizando que dependência química não são somente drogas ilícitas (crack, cocaína e maconha ) mas também as drogas lícitas como álcool, fármacos, etc.
   O primeiro passo é diferenciar o dependente químico do usuário. O dependente tem necessidade cada vez maior e maior quantidade e sua vida se resume em obter recursos para comprar a droga.
   Na família, a droga causa um estrago total, porque a família toda se torna doente, porque a desestabiliza.
     No trabalho, é um caos, começando pela falta de atenção, erros, falta de interesse, baixa produtividade e falta e aumento das faltas, o que tudo junto vais causar ou o abandono ou a sumária demissão.
     A internação, muitas vezes é conveniente, porque é mais fácil cuidar do dependente químico fora do seu ambiente. E então, fora do seu círculo de amizades, receberá atendimento psicológico e psiquiátrico e depois de desintoxicação, junto ao psiquiatra que irá determinar a necessidade de tomar algum remédio.
    Acho que nós mães temos que ficar atentas, porque os jovens são mais suscetíveis aos apelos da nossa sociedade.

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