quinta-feira, 14 de junho de 2018

As pedras que além de lindas, são terapêuticas

Maria Rita é nascida em Campinas e é artista plástica de formação, mas trabalha no ramo imobiliário. Mora no Guarujá há 30 anos e há seis anos, devido à uma depressão que, como ela disse na entrevista, achava que não existia, resolveu fazer trabalhos com pedras.
Aliás, minha mãe, que tem 90 anos, ama as pedrinhas e fica encantada. Inclusive, é uma forma boa de ela superar os problemas da idade, funciona como uma terapia! Acompanhe a entrevista com Maria Rita, pois é de grande valia para as pessoas que precisam melhorar a sua cabeça. Essa foi uma forma, segundo ela, de se encantar novamente pela vida.
“Sempre gostei muito de inventar coisa, inclusive já tive um projeto de reciclagem, que não foi avante por falta de patrocínio. Há seis anos vi uma foto de bike decorada com flores e pedi para minha secretária imprimir e posteriormente para minha sócia que trabalha com móveis, riscar numa madeirite. A bike foi riscada e veio a tão propalada depressão, que eu acreditava que não existia. E fiquei três meses de cama.
Uma das vezes que minha sócia veio me visitar, insistiu para que eu deveria tentar mexer com as peças que fazíamos. E nesse momento, lembrei da bicicleta decorada de flores e pedi para que ela trouxesse a bicicleta para eu bordá-la com pedras. Em quinze dias estava pronta, me animei e só queria saber das pedras e também a alegria pela vida foi voltando. Quando postei a bicicleta, foi um sucesso, vendi muitas delas, inclusive para estrangeiros. E depois de uma pesquisa, descobri que tinha um efeito terapêutico.


Sendo assim, desenvolvemos um kit terapêutico, produzimos 1 mil kits. Por isso, sou testemunha que estas pedras, além de serem lindas, é uma delicia bordá-las, indico para as pessoas que estão meio desanimadas, foi uma benção na minha vida”.

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