O colar de júlia lainetti
Júlia é formada em Psicologia clínica, mas antes de tudo é mulher e como todas as outras possui vaidade. E um dia destes, foi pegar um colar para ornamentar o seu look e percebeu que estavam todos os seus colares estavam emaranhados. E por conta deste embaraçamento, precisou desfazer nó por nó, até conseguir tirar aquele que queria, para poder finalmente usá-lo.
Julía, então me disse que teve quer ter muita paciência, delicadeza e jeito para lidar com esta situação. o que a remeteu a pensar sobre um processo de terapia. Muitas vezes, queremos resolver um problema e achamos que se sanarmos o mesmo, tudo será maravilhoso... Todavia, este problema, a maneira como o solucionamos, faz parte de nossa história, como se ela fosse feita de vários fios(de colares) que se entrelaçam e que se cruzam para tecer quem somos. E para lidar com cada um dos problemas, acaba sendo igual o emaranhado de colares, que ela citou anteriormente. Tendo a mesma paciência, delicadeza e jogo de cintura. É imprescindível, como ela mesmo, disse ¨não ir com muita sede ao pote¨, porque muitas vezes, por ser muito impactante, aumentamos o problema, ao invés de diminuí-lo ou saná-lo.
E o psicólogo, vendo de fora o emaranhado, vai pegando cada fio, segurando e nos auxiliando a pegá-lo inteiro.
Mas por que não conversar com o amigo, ao invés do psicólogo? Pergunta esta, respondida por Júlia: o psicólogo é neutro, em relação à palpites e julgamentos e acaba tendo uma abertura para poder fazer algumas perguntas e questionamentos, o que não seria a atitude do amigo.
Como disse, o papel do psicólogo é fazer com que a pessoa se conheça e saiba detectar os seus limites. Não é indolor, mas entrar em contato com suas questões, fará com que aos poucos seja mais fácil lidar com as adversidades da vida.
Júlia Lainetti, é brasileira e mora em Montpellier, na França. E realiza atendimentos online no seu site www.psicologiadescomplicada.com.br
Adorei que você postou! :)
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