sexta-feira, 14 de setembro de 2018

  10 cuidados primordiais para a saúde da mulher

   Independentemente da idade, de nenê à idosa, a mulher precisa ter cuidados essenciais com a saúde. E desta maneira, assegurar também a qualidade de vida.
    " É de suma importância que as mulheres sejam vigilantes com a própria saúde, identificando precocemente hábitos nocivos, sintomas físicos e psíquicos e aderindo a hábitos saudáveis". Destaca o Departamento de Ações programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde.
    Fatores sociais, como moradia, alimentação, escolaridade, o acesso à renda, ao emprego, fatores culturais, étnicos, raciais, psicológicos e comportamentais podem levar a mulher ao adoecimento. Por isso o Ministério da Saúde, preparou uma lista especial : os 10 cuidados primordiais com a saúde da mulher.
   Manter alimentação saudável
   Uma alimentação saudável, desde os primeiros dias de vida, como a amamentação e o consumo de alimentos in natura, por exemplo, traz benefícios à saúde. Resulta na redução de fatores de risco para doenças, como o sobrepeso e o aumento de colesterol, além do bem estar físico e mental e da importância do vínculo entre a mãe e o bebê.
    Cuide de sua saúde mental
  Identificar precocemente sintomas psíquicos e buscar acolhimento de saúde pode ser decisivo para que haja abordagem oportuna pelos profissionais de saúde.
    Afinal, sabe-se que as mulheres se encontram em uma situação de vulnerabilidade por ganharem menos, por estarem concentradas em profissões menos valorizadas, por terem menor acesso aos espaços de decisão no mundo político e econômico, por sofrerem violência doméstica, física, sexual, psicológica e econômica, além da negligência e abandono. Além disso, elas vivem dupla, tripla jornada de trabalho.
    Par as mulheres idosas, há ainda a questão do isolamento social e transtornos emocionais devido à aposentadoria, a viuvez, as alterações fisiológicas e dos sofrimentos provocados por uma sociedade que supervaloriza a juventude e desvaloriza as marcas do envelhecimento feminino.
   Além dos sintomas de depressão, outros transtornos mentais necessitam de atenção e cuidado, como a ansiedade, insônia, estresse e transtornos alimentares. Fatores psicossociais e ambientais estão relacionados à incidência dessas doenças.
     Falando de Sexualidade
     A sexualidade engloba um conjunto de aspectos que envolvem o prazer, o desejo, a ternura, o amor, que são resultado da convergência de natureza psíquica-bio-sócio-histórico-cultural.Portanto conhecer o próprio corpo é fundamental para identificação  dos pontos de prazer e exercício da sexualidade, em todas as idades. A mulher vai tendo vivências e experiências da sua sexualidade que vão mudando com o passar dos anos. 
    Nas adolescentes, por exemplo, o início da puberdade é marcado por muitas mudanças como o aparecimento de espinhas, nascimento do broto mamário, pelos pubianos gerando muitas vezes dúvidas e inseguranças.
    Falar de sexualidade das mulheres idosas ainda é um tabu, o que dificulta a busca de informação e a superação de obstáculos para que se alcance uma vida sexual saudável e com qualidade nesta faixa etária.
     Após a menopausa, por exemplo, as mulheres podem apresentar algum desconforto nas relações sexuais com penetração vaginal, por causa das condições de hipoestrogenismo e consequentemente, hipotrofia dos tecidos genitais. Utilizar creme vaginal, nestes casos, pode favorecer as condições genitais para o pleno exercício da sexualidade.
      Conhecer o próprio corpo
  Você conhece seu corpo? Esta pode parecer uma pergunta com resposta óbvia, porém muitas pessoas não conhecem seu próprio corpo. Os motivos são os tabus, valores sociais e questões que envolvem sexualidade e gênero.
   Todos sabem que a saúde sexual é essencial para homens e mulheres serem saudáveis física e emocionalmente. Porém, ainda é grande o número de mulheres que sabem pouco ou nada sobre a anatomia e o funcionamento do seu corpo.
      Realizar exames de rastreamento
    O Sistema Único de Saúde oferta exames para rastreio do câncer de colo de útero e câncer de mama para as mulheres de acordo com diretrizes específicas.
     O início da coleta do exame de Papanicolau, para rastreio do câncer de colo de útero, deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após esta idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.
    O rastreamento para o câncer de mama, com o exame de mamografia é a estratégia de saúde pública que tem sido adotada em contextos onde a incidência e a mortalidade por câncer de mama são elevadas. A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização de mamografia a cada dois anos e do exame clínico das mamas a cada ano.
   Busque ajuda em caso de violência
   A violência contra a mulher afeta cidadãs de todas as classes sociais, raças, etnias, faixas etárias e orientações sexuais, e se constitui como uma das principais formas de violação dos direitos humanos, pois atinge mulheres no seu direito à vida, à saúde e a integridade física.
    As agredidas vivenciam situações de medo, pânico e auto-estima, ansiedade, angústia, humilhação, vergonha e culpa, perda de autonomia e, muitas vezes, fragilidade emocional, agouros que abrem margem para quadros clínicos como depressão, síndrome do pânico, ansiedade, distúrbios psicossomáticos, entre outros.
    Se está passando por alguma situação que lhe incomoda, converse com pessoas de sua confiança e vá até um serviço de saúde mais próximo de casa para pedir ajuda e tirar dúvidas.
    Utilize práticas saudáveis para os sintomas comuns durante os ciclos menstruais e no climatério-menopausa
        Medicar o corpo das mulheres, em nome da ciência e de um suposto bem-estar, sempre foi uma prática da medicina, que só será modificada quando as mulheres tiverem consciência de seus direitos, das possibilidades preventivas e terapêuticas e das implicações das distintas práticas médicas sobre o seu corpo.
        A medicalização do corpo das mulheres com uso de hormônios durante o climatério, por exemplo, encontra um corpo fértil no imaginário feminino pelas falsas expectativas como a eterna juventude e beleza.
          Planeje e vivencie uma gestação saudável
          O planejamento reprodutivo é um importante recurso para a saúde das mulheres. Ela contribui para uma prática sexual mais saudável, possibilita o espaçamento dos nascimentos e a recuperação do organismo da mulher após o parto, melhorando as condições que ela tem para cuidar dos filhos e para realizar outras atividades.
   O acompanhamento pré-natal assegura o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.
    A opção por não ter filhos também deve ser assegurada, e a abordagem nessa situação deve ser livre de preconceitos e crenças por parte dos profissionais de saúde.
    Com estas dicas do Ministério da Saúde, fica mais fácil cuidar da saúde, em qualquer fase da vida.
     Fonte: Erika Braz, para o Blog da Saúde

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