Os imigrantes

A Oficina do livro, foi fundada em 2001 por Sílvia Bruno Securato, Mestra em Ciências da Religião pela Puc, com o intuito de produzir livros úteis à sociedade, tendo como foco principal a mulher.
A grande contribuição da Editora foi conseguir de uma maneira simples e clara, aproximar o autor do leitor., além de propiciar oportunidade aos novos escritores de publicar de forma barata seus livros.
No sábado passado, dia 5 de novembro, foi comemorado o dia do imigrante. E por isso, na segunda-feira, dia 7 de novembro, a Oficina do Livro Editora lançou o livro ''Imigrantes, heranças que deixaram marcas'', na livraria da Vila no Shopping JK Iguatemi. Com coordenação de Sílvia Bruno Securato e prefácio de Therezinha Sampaio Rocha.
Este livro Imigrantes é composto de narrações de 26 coautores que contam de maneira simples o cotidiano de seus ancestrais. " O objetivo do livro é homenagear os nossos antepassados e perpetuar o seu legado, registramos nessa obra alguns traços herdados da cultura de diferentes povos que deixaram aqui suas marcas: hábitos e costumes, variedades gastronômicas, músicas e danças entre outras particularidades",Sílvia Bruno Securato.

Entre os 26 coautores, encontra-se Brunella Armentano, que de acordo com ela foi buscar nas entranhas, detalhes perdidos que deixaram profundas raízes, costumes que estão no dia-a-dia, na culinária e na bagunça de viver em família. " Só escrevendo esse livro, me dei conta do legado que absorvi da cultura italiana e que, intuitivamente repassei às minhas filhas e repasso às minhas netas.
Escutá-las cantando músicas italianas que ensinei a elas é de uma satisfação indescritível.
(Brunella Armentano)
A próxima obra será " O quanto dela trago em mim". Mas especificamente, sobre o quanto cada um de nós traz de nossas mães e / ou avós. Confira no site www.oficinaeditora.com.br
Imigrantes
Convictamente, nenhum brasileiro tem sangue genuinamente brasileiro. Pois somos uma mistura de várias raças: portugueses, espanhóis, italianos, libaneses, franceses entre outros.

Em 2015, 120.000 estrangeiros deram entrada em nosso país.haitianos, que lideram o ranking 14.535, seguidos de bolivianos 8.407.
Está internacionalização é um fato e num horizonte cultural linguístico, para o Brasil, é uma riqueza de encontro de povos, de cultura de línguas diferentes.
A contribuição é muito vasta. No Brasil ela pode ser detectada inclusive na gama enorme de receitas nos nossos restaurantes: portugueses, espanhóis, italianos, libaneses, franceses entre outros. Quem não adora uma pizza ou uma esfiha?
A miscigenação é um fato no nosso país, que gera resultados formidáveis. A mistura das raças só engrandece!
Meu avô
Meu avô, Ibrahim Hadj Haidar Sleiman, nasceu em Bdnain, no Líbano. Portanto, tenho no meu sangue o espírito festeiro dos libaneses, o encanto de promover reuniões de fazer comida e de inclusive ficar chateada quando alguém não quer provar de iguarias feitas por mim.
Herdei também dele, uma vontade férrea de realizar meus sonhos.
E para finalizar contarei uma estorinha, que está sendo repassada à décadas à nossa família. " Há uma velhinha, que na ocasião passava de bonde (depois readaptando à nossa realidade) vinha de ônibus, depois de metrô e agora de jato. Ela passou e deu tchauzinho! quem a viu retribuiu o cumprimento! E quem não, dançou! A velhinha, como dizia meu avô, era a oportunidade". Maria da Graça Suleiman ( Gata)