sábado, 22 de agosto de 2020

Vovó, como se lida com a dor?

   "Com as mãos, querida. Se você fizer isso com a mente, a dor, ao invés de diminuir, endurece ainda mais".
   "Com as mãos, avó?" 
   Sim, nossas mãos são as antenas de nossa alma. Se você as faz se mover costurando, cozinhando, pintando, tocando ou afundando-as na terra, envia sinais de cuidado à parte mais profunda de você e sua alma se acalma, porque você está prestando atenção nela. Dessa forma, ela não precisa mais enviar dor para mostrar isso".
   "As mãos são realmente importantes"?
   "Sim, minha menina. Pense nos bebês, eles começam a conhecer o mundo, graças ao toque de suas mãozinhas. Se você olhar para as mãos dos idosos, elas contam mais sobre suas vidas do que qualquer parte do corpo. Tudo que é feito à mão, se diz que é feito com o coração. Porque realmente é assim: as mãos e o coração estão conectados. 
   Os massagistas sabem disso: quando eles tocam o corpo de outra pessoa com as mãos, eles criam uma conexão profunda. E desta conexão, vêm a cura. 
   Pense nos amantes: quando suas mãos se tocam, fazem amor de maneira mais sublime".
   Minha mãos, avó...
   Quanto tempo não as uso assim".
   Mova-as minha menina, comece a criar com elas e tudo dentro de você se moverá.  A dor não passará. Mas se tornará a melhor obra-prima. E não vai doer mais. Porque você conseguiu bordar sua essência ".
   Elena Barnabé

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Em que espelho ficou perdida a minha face...

   Às vezes acordo triste e nem sei o porquê desta tristeza. 
   Uma angústia, um descontentamento, uma solidão interior...
   Muitas vezes vêm uma vontade de chorar, uma fragilidade que nada parece estar bem...
   Nós que já passamos dos 50, muitas vezes nos encontramos assim.
   O mundo inteiro caminha normalmente, tudo está bem e vêm esta tristeza. 
   Quantas vezes eu me olhei no espelho e me curti, me achei linda e saí dona do mundo, esbanjando mocidade e vendendo alegria?
   Quantas vezes fui elogiada, fotografada por olhos cheios de admiração?
   E no espelho desfilei caras e bocas...
   Com a beleza que aos poucos foi se modificando, foi mudando de fases, foi se perdendo e dando lugar a um outro tipo de mulher: a mulher madura, aquela que muitas vezes como elogio: você está conservada.
   Que triste elogio! Diga como você está bonita, que linda você está! Soa melhor, engrandece a alma, que hoje já tem muitas cicatrizes. 
    Beleza está em todas as idades, conversem com seu espelho e descubra o seu ponto forte, ele pode estar no seu interior.
   Onde ficou perdida a minha face?
   Não sei, só sei que vou passar o meu batom vermelho, rímel e lápis nos olhos, deixar os meus cabelos ao vento, vestir o meu vestido de festa e subir no salto, como sempre fiz e sair linda e maravilhosa, curtindo os meus 63 anos.
   Faça o mesmo, você de 50, 60, 70, 80 e 90...
   Não se intristeça vivendo do passado e tendo medo de aproveitar a vida.
   Se não usar mais salto, coloque uma rasteirinha ou se preferir fique descalça na areia da praia.
   Você é linda m qualquer idade.
   Para todas as mulheres que amam a vida. 
   Cecilia Meirelles 



sábado, 1 de agosto de 2020

Uma mulher é campeã do Master Chef

   Alessandra de Guaratinguetá é a terceira campeã da temporada 2020 do Master Chef na Band.
   Consagrada por sua massa, a cozinheira amadora- que garante não ter treinado para o programa- nasceu em Lambari, no interior de Minas Gerais e explica o porquê da vitória ter um sabor tão especial "cresci em uma cidadezinha de 2.500 habitantes. Lembrar da minha infância e agora, estar aqui é incrível".
   Há 27 anos morando em Guaratinguetá, foi nesta cidade que a secretária escolar se casou e criou os filhos e onde recebeu i centivo para participar do programa Master Chef.
   A família e os amigos sempre notaram a algriade Alessandra na cozinha, preparando mul e uma receitas e como ela mesmo diz " inventando moda, o meu treino é dia a dia. Como tenho mil coisas para fazer, uso minha rotina para treinar formas de me superar sempre e foi isto que mostrei no programa".
   Embora leve o troféu para casa, a campeã afirma que se inscreveu no programa pela oportunidade de viver algo novo.
   Vitória garantida, a cozinheira espera abrir um restaurante quando se aposentar. 
   A curto prazo, no entanto, o objetivo é esperar a pandemia passar e celebrar com quem ama. " Vou fazer o capeletti em casa, com certeza, qua do os amigos e colegas de trabalho souberem da vitória, vão querer experimentar a receita".
   Confraternizar, dar alegria ais alimentos e ter humildade para seguir aprendendo são as três coisas que não faltarão na cozinha de Alessandra. " A gente aprende todo dia um pouquinho e tem que saber ouvir".
   Fonte: Jornal de Guará