A ideia de produtividade e auto cuidado durante a pandemia

   O fato de supostamente termos mais tempo disponível, não faz com que necessariamente estejamos mentalmente disponíveis para produzirmos , estudarmos, fazermos exercícios, cozinharmos ou qualquer outra coisa...

   Somos muito mais complexos e profundos do que isso, mesmo passando por teoricamente a mesma situação, somos atravessados por ela de acordo com nossas vivências e é preciso que a gente leve em consideração e se acolha nessa complexidade. 

   Mas paradoxalmente a isso, acho importante darmos atenção a como ao mesmo tempo que nos acolhemos, como podemos  também  pensarmos o quanto é preciso que a gente encontre coisas que nos motivem a vivermos para além do confinamento? Para nos descolarmos e construirmos sentido além dessas coisas que podem estar nos angustiando? 

   Como podermos pensar sobre  como pode existir uma possibidade de construirmos as nossas pontes para atravessarmos esses momentos  de dificuldades? 

   Pois quando nos deixamos dominar pela tristeza ou peli luto das coisas não serem exatamente da forma como idealizamos, a nossa capacidade de criar alternativas de lidar com esta realidade que nos assola fica fortemente prejudicada. 

   Quais são as "coisas" que fazem você olhar para dentro, que fazem seu coração bater e sua curiosidade se aguçar e que ao mesmo tempo te bita em movimento?

   Não é uma resposta fácil, e sem dúvida, assim como muitas coisas na nossa vida, isso maus uma continha de nosso caleidoscópio  que faz com que tudo tenha nossa cor e brilho, e que me faz lembrar de algo que uma amuga escreveu em um post maravilhoso que ela fez nasemana passada: É  importante que nos possamos ir criando oportunidades de nos mantermos com uma fome de vida da vida que pulsa em nós de forma singular!

   Que a pandemia, a quarentena, ou os problemas que enfrentamos ao longo da vida, não nos impeçam de cultivar, de retornar ou mesmo construir a nossa pissibilidade de podermos nos permitir a traçar nosso próprio caminho de vida e através das circunstâncias. 

   Júlia Maria Nascimento Lainetti é psicóloga formada pela Universidade Positivo de Curitiba e em Gestão de Recursos Humanos peka Universidade IBTA de São Paulo. Nascida em São Paulo, já morou em Curitiba, Gotemburgo( Suécia) e atualmente em Lyon( França) onde segue seus estudos na Association Lacanienne International.

   Realiza atendimentos online há maus de três anos e atende presencial em Lyon, na França. 

   Para conhecer mais sobre ela visite o site www.julialainetti.com e siga as redes sociais: Instagram: @psijulia.Lainetti 

Facebook: Facebook. com / psidescomplicada

Homenagem!

   Para todas as mães, que sabem ser suaves como uma rosa, ou valentes como uma leoa, que fazem tudo pelos seus filhos, para protegê-los! E que nunca cansam, de cuidar e proteger.

   Pode ser que este ano seja difícil, pois não poderemos abraçar e beijar nossos filhos por causa da pandemia, mas o amor sempre será maior do que tudo!

Reflexão sobre a saúde

   Meire Lucia é uma profissional muito competente e comprometida  no ramo da saúde e depois de conversarmos bastante sobre o tema, escreveu este texto. Espero que seja útil para vocês. 

   Penso que deveríamos pensar em envelhecer com saúde desde a puberdade, para não dizer na infância, que é onde montamos nosso raciocínio. 

   Penso no nosso corpo, como uma roupa que utilizamos para esta viagem que é a vida pelo planeta Terra. Como quando fazemos um mergulho, por exemplo, num tanque ou no fundo do mar que utilizamos roupas e equipamentos apropriados para isso, como cilindros, nessa passagem  pela Terra, nós  utilizamos a roupa que seria o corpo. Portanto, se não cuidarmos bem dela, de maneira apropriada, o mais cedo possível, como chegar lá? Na velhice, com " uma roupa" ou um corpo todo estragado. Parecido com uma roupa que você comprou ou ganhou novinha, mas não teve cuidados: jogava na máquina de lavar com qualquer sabão, sem a preocupação de olhar o modo de lavagem para cada tecido e secava ao sol escaldante, deixando à mercê de todas as intempéries. Você  concorda que esta roupa pode rasgar muito mais rápido que a bem cuidada?

   Muitos não querem pensar em envelhecer pois dizem preferir morrer antes ou inventam várias  desculpas para não pensar. Porém a realidade é nua e crua; todos tendem a caminhar para o mesmo lugar e se cuidarmos desta roupa chamada corpo , com certeza, chegaremos com mais qualidade de vida. E como neste momento, o importante não é só  a idade, como alguns poucos informados acham, mas sim o estado da sua roupa, a sua imunidade. Como exemplo; a senhorinha no Pará, que aos 94 anos, superou o vírus e saiu triunfante, enquanto alguns mesmo jovens, já se encontram debilitados; sem saber o quanto tem ainda pela frente para ficar arrastando esta roupa velha e esfarrapada!

   Meire Lucia dos Santos de Souza cursou Educação física  na Universidade Santa Cecília(licenciatura e bacharelado), Cosmetologia e Estética  na Anhembi Morumbi e Fisioterapia  na Unaerp com pós graduação  em Psicopedagogia e Acupuntura.