quarta-feira, 10 de julho de 2019

As mulheres que fizeram história na Revolução de 1932

   Maria Sguassabia, nascida em Araraquara, moradora de São João da Boa Vista, era professora primária, conhecida por não ter perdido batalhas durante o movimento.
   Informações de um documentário feito pela Sociedade dos Veteranos de 32 indicam que recebeu o nome de Mário para que pudesse lutar. Segundo o documento, a primeira batalha que enfrentou foi usando a farda de seu irmão. Maria teve papel de liderança na sua tropa.
   Maria José Bezerra, conhecida como Maria Soldado, é outro nome conhecido entre as mulheres que participaram da Revolução de 32. Negra, nascida em Limeira, alistou-se como enfermeira voluntária, mas logo passou para o combate.
   De acordo com as informações de 2015, da Camara Municipal de Limeira, quando foi decretada uma lei que concedia uma rua em sua homenagem,  " há relatos de que ela alistou- se como homem, mas a sua identidade feminina foi descoberta somente após ter combatido na linha de frente e ter sido ferida". Maria trabalhou como cozinheira e se alistou como voluntária após a casa em que trabalhava ter sido alvejada durante a revolução. Após o fim do movimento, voltou a trabalhar como empregada doméstica e terminou a vida, vendendo salgados e doces no Hospital das clínicas,  em São Paulo.
   Carlota Pereira de Queirós, nascida em São Paulo, médica, era chefe do laboratório da clínica pediátrica da faculdade de Medicina de São Paulo.  De acordo com informações do Dicionário histórico- Biográfico Brasileiro da Fundação Getúlio Vargas em 1932, deixou o laboratório e organizou à frente de 700 mulheres, o movimento de assistência aos feridos. Após o movimento, foi a primeira mulher eleita deputada.
   Pérola Byington, natural de Santa Bárbara do Oeste, fundou a cruzada Pró- Infância, que combatia a mortalidade infantil.  Durante o movimento de 32, deu assistência a famílias de combatentes, além de ajudar na confecção e peças de roupas para os soldados.
   Mais tarde,  seu projeto de acolhimento e saúde se tornaria um hospital, um dos principais centros de referência da saúde da mulher no País até hoje.
   Nhá Chica, participou do Batalhão de Voluntários Ituanos.
   Segundo relatos, foi descrita por um voluntário como uma mulher de idade que, fardada e armada de revólver, acompanhava seus " meninos". Mulher valente, foi até o fim da campanha".
  

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