Ngozi, 66 anos, foi a primeira mulher ministra das Finanças e das Relações Exteriores na história da Nigéria e tem um quarto de século de carreira no Banco Mundial.
Ela era a única candidata ao comando da OMC, desde o início de fevereiro, quando a sul- coreana Yoo Myung-he desistiu da disputa. Sua nomeação foi decidida numa reunião virtual reunibdo os Estados membros do organismo.
Ngozi substituiu o brasileiro Roberto Azevedo, que deixou o cargo em 31de agosto de 2020, um ano antes do fim do seu mandato, alegando motivos "pessoais".
A OMC vem perdendo influência no mundo em um contexto de protecionismo crescente, especialmente por conta das políticas de Donald Trump no governo dos EUA; e de cada vez mais acordos bilaterais feitos à margem da entidade.
Até a posse de Biden, os EUA apoiavam Yoo Myung- Hee, mas o presidente democrata derrubou o veto à Ngozi e abriu caminho para sua nomeação. A nigeriana assumirá o comando da OMC em 1 de Março, com mandato inicial até 31 de agosto de 2025.
Por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil parabenizou os demais países da Organização pela escolha de Ngozi, como diretora geral.
Segundo o Itamaraty, o Brasil está " pronto para colaborar " para fortalecer a OMS, em sua missão fundamental de promover o livre comércio entre as economias de mercado: estimular as reformas necessárias à Organização nos seus três pilares- negociações, solução de controvérsias, transparência e assegurar resultados realistas e ambiciosos na décima segunda Conferência Ministerial da OMC em 2021, especialmente na Agricultura.
Fonte: ANSA
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